quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Aula pública repudia PEC 32 que leva ao desmonte da Educação



Sindicalistas, professores e estudantes se mobilizaram na tarde desta terça-feira, 18 de outubro, na Praça Independência, em Corumbá, para uma Aula Pública em tom de manifesto e repúdio aos ataques contra a Educação, contra os cortes e especificamente a PEC 32, que revoga alguns dispositivos da Constituição com o intuito de acabar com a estabilidade dos servidores públicos.

A direção do Simted Corumbá se solidarizou e participou do manifesto promovido pelo ADUFMS --- Setor de Corumbá do Sindicato dos Professores Universitários de Mato Grosso do Sul, que tem a direção do professor Ronny Machado de Moraes. O movimento contou também com apoio da SINASEFE, SISTA, alunos do Centro Acadêmico de Letras da UFMS e de sindicalistas da Embrapa.

A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) faz parte da reforma administrativa estabelecida pelo atual governo e, se aprovada pela Câmara Federal, promoverá a precarização da Educação. Trata-se da “PEC da morte”, como afirmou durante a manifestação o professor aposentado e ex-dirigente do Simted, Eneo da Nóbrega.


Em nota, o ADFUMS esclarece: “se aprovada, a Reforma Administrativa representará a precarização dos serviços públicos, possibilitando contratos de caráter temporário e em regime de experiência, o que extinguiria o Regime Jurídico Único. Ao tirar do Estado a necessidade de contratar servidores por concursos, a PEC possibilita a nomeação de aliados para ocupar cargos públicos e retira a garantia de que os contratados realmente sejam qualificados”.

“Estou aqui representando a Educação, porque daqui a dois anos quando eu me formar pretendo trabalhar numa escola que tenha merenda para os alunos, que tenha cadeiras, que tenha o mínimo de condições para os alunos, todos esses atos são um desmonte da democracia, da educação e dos direitos humanos”, afirmou durante sua intervenção na Aula Pública a estudante do curso de História da UFMS, Emily de Arruda Moreira. “Algumas escolas da rede pública estão oferecendo bolacha com leite na merenda e no restaurante universitário da UFMS é cobrado um dos preços mais altos do Brasil por uma refeição que deveria ser gratuita”, acrescentou.

Simted Corumbá/Assessoria de Imprensa

 

 

 

 

 

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